segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Final não infeliz

Parece que afinal estava certo em querer esperar e não me atirar de cabeça. Pelos vistos ainda esperas por alguém, que também espera por ti, mesmo que distantes e por isso mesmo não me vou meter entre vocês, porque também eu irei para longe.

Por um lado fico triste que não tenha havido nada entre nós, mas se tivesse de haver, teria de ser algo como nas primeiras vezes que nos vimos e não como nestas ultimas. Mas por outro, ainda bem que tudo acabou bem, sem que nenhum de nós tenha saído mal. Agora é deixar o tempo correr, e se por descargo de consciência tiver que te dizer o que senti nestas ultimas semanas, fá-lo-ei. Serei sincero e verdadeiro, porque marcaste estas ultimas semanas antes de me ir embora, e me marcaste a mim. Voltei a ser como não era há muito tempo, voltei a rir e a fazer palhaçadas como há muito não fazia. Voltei a sentir aquela cumplicidade com alguém, voltei a sonhar e a ser feliz.

Obrigado, é isto o que te tenho a dizer. És uma pessoa especial, e das poucas com quem me dei facilmente e tão depressa. Mereces ser feliz e qualquer coisa que precises, não exites em pedir. Cá estarei para te ajudar :)

Obrigado uma vez mais.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Será que tudo não passou de uma ilusão?

Dou por mim a pensar em tudo o que passámos, os momentos em que quase chorámos de tanto rir, as parvoíces que fizemos, as conversas que tivemos e depois chego ao dia do café, tudo foi tão diferente, parecia que havia uma pequena barreira que não quebrava, um gelo que congelava a nossa cumplicidade, a nossa boa disposição, tudo parecia distante, e mais estranho que tudo isso, o porquê de eu não sentir aquele à vontade, aquela sensação que sentia sempre que te via e estava contigo.

Será que foi tudo ilusão ou terei eu já derrotado os medos que tinha e que me faziam pensar se valeria tudo a pena?

É tudo tão estranho, não sei se foi por termos chegado a este ponto tão depressa ou se algum de nós se quer afastar, mas o que é certo é que as coisas entre nós parecem diferentes. Se for para continuar como estão agora, nem vale a pena lutar por nada, é deixar o tempo correr e tudo há-de voltar ao normal...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Confuso

Sinceramente já não sei o que sinto, já não penso tantas vezes em ti como pensava antes. Já não sinto aquele nervosismo no estômago por saber que vou estar contigo. É estranho...

Antes mal me falavam em ti ficava logo todo atrofiado e sem saber o que dizer, corava e tentava mudar de assunto, agora é tudo diferente... Mas no entanto continuo sempre À espera de uma mensagem tua no meu telemóvel.

Será que não passou tudo de uma precipitação minha e o que eu pensava que sentia não passa de uma ilusão? Será que o que sinto por ti é apenas uma grande amizade? Sinceramente não sei, mas se for para te fazer sofrer, prefiro não descobrir...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Dia D

Quinta-feira, dia 20, depois do jantar, vamo-nos encontrar depois do jantar.

Ainda estou em choque, não sei o que escrever...
Talvez seja esta a segunda oportunidade que tenho para resolver as coisas, para decidir o que fazer, para perceber o que está certo e errado.

Suspiro sem saber o que esperar, sem imaginar o que possa acontecer e ter medo por isso mesmo.

Sou mesmo cego...

Passadas perto de 48 horas do jantar, penso nas coisas, após terem-me chamado cego...

A caminho do jantar, disse-me para esperar por ela na estação onde ela apanhava o metro, começámos a conhecer-nos melhor apartir daí, falámos de tudo um pouco e foi então que descobrimos coisas em comum... Desde o aniversário das mães, ao cão que um tem e ou outro já teve, possiveis amigos comuns...

Ao longo da noite, mas principalmente no regresso a casa, depois do jantar, foi quando os sinais se tornaram mais evidentes (pelo menos agora que penso neles)...

"fazes-me lembrar os meus primos"
"se tivesses passe saias e vias o meu cão"
"Porque não trouxeste o carro?"
"Tens de conhecer os meus primos"
"Temos bastantes coisas em comum..."
O facto de me mostrar as fotos dela... e da maneira que o fez...

E pensando ainda antes do jantar, quando me chamou para confirmar uma teoria à mãe dela, onde tudo o que tinha a fazer era olhar para a mãe dela e dizer "sim", como se a intenção dela fosse outra... Algumas respostas que dava quando lhe dizia que ela não me quer responder às mensagens "não sejas parvo! a inteligência não te sobe a cabeça?"

E mais recentemente, quando quis ir gravar no mesmo dia que eu, no mesmo local que eu...

Tantos, que chego a pensar que sou mesmo cego... E ainda fico pior quando tive uma oportunidade para a beijar e não aproveitei, pois tinha medo da reacção dela...

Espero encontrar-me com ela novamente, o mais cedo possível, onde quer que seja, às horas que for... Se isto for verdade, tenho menos de um mês para aproveitar o tempo que ainda me resta...

sábado, 15 de janeiro de 2011

Coisas da vida...

Ao saber que consegui transferência de faculdade, para uma outra zona do país completamente longe da que ainda estou, cerca de 150 km, decidi que não me iria apegar a ninguém nem que iria deixar ninguém apegar-se a mim, pois não há data certa para a minha partida e muito menos para o meu regresso. Sinceramente não acredito em relações à distância e sei o que custa manter uma, não por experiência própria, mas por conhecimentos de casos semelhantes...

Recentemente conheci uma moça, no meu local de trabalho. Desde o primeiro dia que nos damos (muito) bem, tanto que já nos vêm com um futuro juntos, e ainda só nos vimos umas três ou quatro vezes...

Cada vez nos damos melhor e nos apegamos mais, algo que eu não tencionava deixar acontecer, principalmente quando falta menos de um mês para eu partir... É-me dificil viver com esta situação, porque por um lado, tudo com ela parece encaixar, mas por outro não queria que nenhum de nós sofresse mais tarde por causa da transferência.

Além disso, custa-me ainda pensar em entrar numa relação, pois sofri bastante na minha ultima e não estou disposto a voltar a sofrer, nem fazer com que a outra pessoa sofra. Mas é tudo tão complicado... Quero estar com ela, e quando a vejo só me apetece fugir; quero falar e estar na palhaçada com ela, mas no entanto sei que não o devo fazer pois estou a caminhar para um caminho que decidi não seguir...

Ainda hoje estive com ela, no meu jantar de aniversário, farta-mo-nos de rir, de brincar, de falar. Descobrimos que temos muita coisa em comum e no fim, quando chego a casa, mesmo depois de me ter divertido bastante no jantar, estou triste. Sei que tudo isto um dia vai acabar e que vou deixar de ter estes momentos, deixar de a ver, deixá-la...

Se pudesse levar alguém comigo para esta nova etapa, ela seria a primeira escolhida... Mas nem tudo na vida é facil, e por isso sofro, como não queria, com o que eu não queria... Por isso prefiro deixá-la como amiga e sofrer só eu, do que sofrermos os dois...